Saae investe R$ 1,5 milhão em qualidade da água distribuída

terça-feira, 31 de outubro de 2017


Os dezesseis tanques de filtragem que integram o sistema da Estação de Tratamento de Água “Dr. Armando Pannunzio” (ETA Cerrado) começaram a receber, nesta semana, as intervenções de regeneração pelas quais estarão passando nas próximas semanas, em mais uma ação da autarquia que tem como objetivo garantir a qualidade da água tratada que é distribuída à população, num investimento de R$ 1,5 milhão.

“Essa é uma intervenção fundamental neste momento, visto que os filtros da principal unidade produtora de água tratada da cidade, responsável pelo abastecimento de 85% de Sorocaba, não passavam por esse trabalho de regeneração há mais de dez anos, situação que vinha se refletindo em maior dificuldade para atingirmos os padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde, motivo pelo qual decidimos pelo investimento, que entendemos como muito positivo e necessário, pois estaremos garantindo qualidade da água e consequentemente saúde das pessoas”, destaca o diretor-geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba, Ronald Pereira da Silva.

O trabalho complexo que vem sendo executado consiste, basicamente, na remoção dos resíduos incrustados nas camadas de pedras, areia e antracito (carvão), materiais que compõem os filtros, por meio de produtos e equipamentos específicos, que permanecerão instalados na área da ETA Cerrado até que a intervenção seja concluída.

De acordo com o diretor de produção da autarquia, biólogo Reginaldo Schiavi, que está acompanhando e fiscalizando os trabalhos, após a remoção das impurezas das pedras, areia e carvão mineral, cada um desses materiais é separado e analisado, retornando aos tanques dos filtros – por meio de grandes mangueiras – apenas o que foi reclassificado como reutilizável, com a devida reposição com material novo do que foi definido como descartável.

Sete camadas

“A filtragem da água é a última etapa do processo de tratamento da água realizado em Sorocaba. Os dezesseis filtros da ETA Cerrado são compostos, cada um, por uma camada de antracito, para a retirada de gosto e odor da água; três camadas de areia de granulações variadas, que retiram as impurezas e flocos que restaram; e por fim três camadas de pedras de diferentes dimensões, que evitam a saída da areia dos filtros”, detalha Schiavi.

De acordo com o contrato assinado com a empesa especializada vencedora da licitação promovida pela autarquia, as intervenções programadas para a regeneração dos filtros da ETA Cerrado deverão estar concluídas dentro de noventa dias.