Avança obra para acabar com enchentes no Jd. Embaixador

segunda-feira, 17 de setembro de 2018


A segunda bacia do equipamento antienchente, o Reservatório de Detenção de Cheias (RDC) do córrego Água Vermelha, chega à fase em que se torna possível compreender visualmente a sua estrutura no Jardim Embaixador / Jardim Mariana, vizinho do Jardim Paulistano. Popularmente chamada de “piscinão”, a bacia tem como função armazenar parte da água das chuvas, com a liberação gradativa do volume reservado para o córrego, quando o nível do curso d’água retorna à normalidade. O objetivo é reduzir os riscos de inundações na região.

A primeira bacia deste mesmo RDC foi construída no Jardim dos Estados e desde meados do ano passado extinguiu as enchentes que há mais de cinco décadas ocorriam nas imediações da avenida Washington Luiz e rua Capitão Bento Mascarenhas Jequitinhonha. “Após o Saae-Sorocaba assumir a obra este governo entregou a primeira bacia e vamos concluir também a que está em construção atrás da ETE Fernando Prestes”, enfatiza o prefeito José Crespo.

O diretor-geral do Saae-Sorocaba, Ronald Pereira da Silva, explica que paralelamente às obras de infraestrutura que avançam no interior da bacia neste momento, nas ruas aos arredores estão sendo construídas as galerias de drenagem. “É pelas bocas de lobo e tubulações ligadas à segunda bacia do RDC que toda a água será escoada das ruas da região, reduzindo os riscos de alagamentos”, explica o diretor-geral do Saae-Sorocaba.

Já no canteiro de obras do RDC, segundo o diretor Operacional de Esgoto do Saae-Sorocaba, Rodolfo Barboza, neste momento é edificado o muro de contenção em um ponto com alto desnível entre o fundo da bacia e o entorno, onde será implantada a área de lazer. “Como o terreno natural não promove a sustentação necessária do talude (barranco) em sua margem, estamos construindo um muro de contenção em gabiões”, explica o diretor Rodolfo Barboza.

Gabiões são estruturas que possuem a forma de grandes caixas. São construídos com telas de aço galvanizado e preenchidas com pedras em formato bruto, denominadas de rachão. Os gabiões são dispostos sobre o solo preparado por uma base também de rachão. Segundo Barboza, estão sendo implantados cerca de mil metros cúbicos de gabiões, ao custo aproximado de R$ 420 mil. Essa etapa da obra tem a previsão para ser concluída até o próximo mês de fevereiro. Ela iniciou há cerca de 30 dias com os trabalhos preliminares de topografia e preparação da base.

Leandro Nogueira
Assessor de imprensa
imprensa@saaesorocaba.sp.gov.br