Saae concluiu mais uma etapa da recuperação das margens do rio
terça-feira, 26 de setembro de 2017
As intervenções de recuperação das margens do rio Sorocaba, desenvolvidas pelo departamento de drenagem do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), tiveram o encerramento de mais uma etapa nesta segunda-feira (25), com a conclusão dos trabalhos no Parque Vitória Régia, zona norte da cidade, nas proximidades da rua Sylvio Fernandes Oliveira.
No local, a autarquia recuperou um trecho de 100 metros da margem esquerda, com a remoção dos bancos de areia que se formavam e avançavam para o leito, permitindo assim a recuperação da calha do rio, que vinha sofrendo um processo de estreitamento.
Em continuidade ao trabalho programado, as intervenções serão agora deslocadas para a margem oposta do mesmo trecho do rio, local onde serão corrigidas erosões que estão ocorrendo, devido justamente ao desvio das águas provocado pelos bancos de areia que foram removidos. Nessa nova intervenção, será utilizada uma técnica denominada enrocamento, que consiste na colocação de grandes pedras no talude da margem, com cobertura de terra, para a eliminação dos buracos que estão se formando.
De caráter preventivo, essa recuperação das margens do rio Sorocaba teve início em julho último e vem sendo executada com o emprego de máquinas escavadeiras hidráulicas e caminhões basculantes, para a remoção e transporte do material que vem sendo retirado.
Primeira etapa foi concluída
No início deste mês, o departamento de drenagem da autarquia concluiu a primeira etapa do trabalho, numa extensão de 350 metros, entre a ponte de Pinheiros e a foz do córrego da Água Vermelha, no sentido Votorantim. Neste trecho, os bancos de areia que avançavam das duas margens para o leito foram removidos e a calha do rio retornou à sua concepção natural, fato que deverá contribuir para a diminuição da intensidade de alagamentos registrados em períodos de fortes chuvas naquele ponto.
Em 2018 a autarquia pretende retomar as intervenções de desassoreamento do leito do rio Sorocaba, que foram realizadas sistematicamente por quase vinte anos e sofreram uma interrupção. Nessa etapa, outros sete pontos detectados como mais problemáticos serão trabalhados, com a remoção do material que se sedimentou no leito do rio.